"O Penúltimo Sonho" de Ángela Becerra

Sinopse
1939 - Joan Dolgut e Soledad Urdaneta vivem intensamente o seu primeiro amor, num contexto em que tudo os separa: as classes sociais, os costumes da época, o dinheiro e, até, um oceano. A sua existência converte-se num sonho por cumprir, que termina no final das suas vidas, com um desenlace surpreendente.
Muitos anos depois, os filhos de Joan e Soledad encontram-se pela primeira vez. Os dois são chamados para identificar os corpos dos respectivos pais, que se suicidaram vestidos de noivos. Confrontados com a trágica despedida do casal, vão tentar descobrir o grande segredo que dominou a vida dos pais e os conduziu à morte. Entre os filhos vai desenvolver-se uma relação que abarca sentimentos inesperados, paixões por resolver, contradições, equívocos, espiritualidade e erotismo, narrados com uma intensidade única.
O Penúltimo Sonho é um hino aos sentimentos que prevalecem sobre os interesses, as regras e os costumes de cada época.
Prémio Azorín 2005 - Melhor romance colombiano do ano

Sobre a autora:
Ángela Becerra nasceu em Cali, Colômbia, onde estudou Comunicação Visual e Desenho Publicitário. Foi redactora e directora criativa de agências publicitárias de Cali e Bogotá até 1998. Nesse ano veio para Barcelona, onde foi, durante 13 anos, vice-presidente criativa de uma das agências mais importantes de Espanha.

Em 2000, abandona a carreira publicitária, distinguida com vários prémios internacionais, para viver em exclusivo a sua paixão: a escrita literária. No ano seguinte publica uma selecção de poemas, Alma Abierta. Segue-se o romance, De los amores negados (2004), que obteve o Prémio Latin Literary Award, da Feira do Livro de Chicago, tendo sido distinguido pela crítica e pelos leitores tanto em Espanha como na América Latina. A sua obra seguinte, O Penúltimo Sonho, recebeu o Prémio Azorín.

A minha opinião:
São poucas as histórias que me tocam da forma como esta me tocou.
Terminei a leitura deste livro há momentos, e sem ainda ter secado as lágrimas que escorreram pelo meu rosto, quis escrever estas palavras.
Que história maravilhosa, esta a de Joan, o pianista das ondas e de Soledad, a sua menina do ar. É a história de um amor que negado, consegue ultrapassar a distância, o tempo, as vicissitudes da vida, as contrariedades e os próprios corpos. É a história de um amor que se ultrapassa a si próprio e se transforma, renascendo.
Joan, Soledad, Andreu, Aurora, Borja e Mar, nomes que não quero esquecer e que são sem dúvida um hino ao AMOR.
Tenho de encontrar mais livros desta autora.
Na minha humilde escala de classificação de 0 a 5, dou-lhe um 6!


(Obrigada pelo empréstimo, querida Semídio. Esta leitura encheu-me a alma!)
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