Em destaque: "A Princesa do Corgo" de Emílio Miranda

Sinopse:
El-Rei Dom Dinis redige, a 4 de Janeiro de 1289, aquele que haveria de ser o primeiro passo para a criação da nova póvoa, assente agora sobre um cabeço ou outeiro, onde o Corgo e o Cabril se encontram.
Para este projecto concorrem um conjunto de personagens, entre os quais se contam Simão da Cruz, fugido por um crime que em Guimarães cometeu, Maria da Conceição e família, fugidos à pobreza, à fome e à mão pesada de um senhor severo, Manuel Mestre-de-Obras, a quem é dada a missão de erguer os muros da vila, Zacarias, o prestamista, de quem muitos dependem e poucos gostam, Robalo o tolo - sentinela vigilante e tudo menos néscio - Adosinda, a Bruxa do Corgo, uma excêntrica que vive só junto às margens do Corgo e assiste com as suas mezinhas a quem se socorre dela, Pero Anes Foucinha - personagem real, clérigo de Mouçós, que foi procurador de El-Rei naquela região - e tantos outros que, página após página, vão desfilando perante os nossos olhares, colhendo simpatias, ou nem por isso.
A bela Filomena, rapariga muda, cuja paixão nos comove e por quem, irremediavelmente, nos apaixonamos, Maria da Conceição que nos divide os afectos, Gertrudes e Ana Vesga, as coscuvilheiras da vila que nos molestam quase tanto como aos personagens da história, Padre Hermenegildo que morre após uma lauta refeição, como um santa a quem não se escutou um ai ou um ui e o seu sucessor que vê finalmente construída a igreja que o primeiro tanto ansiou e nunca chegou a ver. Por fim, Salomão e Inês, a quem o amor venceu e a vida surpreendeu e, provando uma vez mais que a mentira tem perna curta e que mais tarde ou mais cedo acabamos por nos confrontar com as nossas culpas e os nossos fantasmas... deparamo-nos com o (in)esperado desfecho, que é afinal o princípio daquela que, tão orgulhosamente, conhecemos nos nossos dias como Vila Real (de Trás-os-Montes) a Princesa do Corgo.


Sobre o autor:
Emílio Gouveia Miranda nasceu em Luanda, Angola, a 28 de Março de 1966. Em 1975, em resultado da guerra colonial, vem para o norte de Portugal, de onde os pais são originários. Durante o resto da sua adolescência reside em Vila Real, onde começa a escrever os primeiros textos que compõem esta obra, em 1986, pouco antes de iniciar o serviço militar, cuja carreira vem a seguir, ao ingressar no Curso de Formação de Sargentos. 
Apaixonado pela História e pelo mundo medieval, de que esta obra é exemplo, além de «A Princesa do Corgo» já terminou o seu próximo romance a publicar: «Teppô-Ki – O Livro dos Mosquetes». Emílio Miranda presta serviço no Campo Militar de Santa Margarida e reside actualmente em Vila Nova da Barquinha.
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